sexta-feira, 21 de março de 2014

Gestão do relacionamento com o cliente

Esta é a chave secreta para a execução de um programa de comunicação de vendas bem-sucedido:

  • Relacionamento --> Informação --> Venda

Funciona assim:

As pessoas não lhe comprarão algo a menos que tenham um relacionamento consigo. Ter um relacionamento com alguém significa uma partilha de informações.

Se gerar informações a partir de uma determinada perspectiva, então poderá usar essas informações para diagnosticar uma venda.

Esta é a maneira natural de vender .

Venda como um médico.

Um médico escuta enquanto lhe transmite os seus problemas. Só depois ele diagnostica a sua situação e lhe diz exactamente o que ele acredita que você precisa. Com uma taxa de sucesso de 99%, você aceita o seu conselho e compra a sua receita. É por isso que os médicos têm uma taxa de fecho de venda de 99%.

Um médico nunca lhe receita um xarope para a tosse no momento que você entra pela porta do consultório a tossir. Ele ouve primeiro as suas queixas e só depois faz o seu diagnóstico.

Seja primeiro um professor, depois um especialista e por último um vendedor.

Os relacionamentos definem-se por uma palavra - comunicação. Se a sua comunicação é autêntica, informativa e não de venda agressiva, então as pessoas vão reagir positivamente. Enquanto elas vão recebendo a sua comunicação, vai-se construindo um relacionamento e vai-se estabelecendo a confiança, que acaba por ser conquistada. Quando a confiança atinge o ponto de credibilidade correcto, os potenciais clientes partilham informação acerca de si mesmos. Esta informação permite enquadrar a solução correcta a vender.

Esta é a metodologia - Relacionamento --> Dados --> Venda, .em acção.

Aprenda mais sobre a Gestão do Relacionamento com o Cliente.
(CRM - Customer Relationship Management).


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Alfredo Simões
Consultor de empresas

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domingo, 9 de março de 2014

Criar independência e motivação

Na realidade os grandes empresários não estão dispostos a criar novas oportunidades de emprego nem em pagar ordenados decentes que criem motivação nos seus trabalhadores.

Poderão fazer comparações com trabalhadores de outros países mas não se poderão esquecer que a motivação é a base da produtividade e da competitividade. Primeiro precisamos de investir na motivação das pessoas e depois usamos a matemática para comprovar o sucesso em vez de "andar com carro à frente dos bois". Antes devem-se usar cenários e hipóteses que prevejam esse sucesso mas nunca descurando a motivação dos intervenientes.

Ao longo dos anos foram escritos muitos livros e criadas muitas teorias sobre motivação, mas um dos mais simples e poderosos modelos foi criado por Fred Herzberg, um psicólogo americano que foi um líder em gestão.

Herzberg dizia que as pessoas normalmente prestam uma performance média a que chamou de "potter line" e que corresponde a um dia de trabalho justo pago por uma retribuição justa. Coisas como dinheiro, boas condições de trabalho ou carro de empresa, não motivam as pessoas para ter uma performance mais do que média.

Se um colaborador recebe um carro da empresa para seu uso, na altura da atribuição acha o acontecimento espectacular mas rapidamente esse benefício passa a fazer parte de uma condição normal esquecendo depressa a situação em que não usufruía do carro. O mesmo acontece quando recebe um aumento de vencimento. Passado algum tempo o aumento torna-se insignificante. Fred Herzberg chamou ao pagamento justo, boas condições de trabalho e benefícios associados de "factores higiénicos".

Onde Herzberg difere de outros especialistas de gestão é quando diz que estes "factores higiénicos" não podem ser negligenciados ou então a performance cairá abaixo da tal "potter line". Uma empresa tem de ter boas condições de trabalho para os seus colaboradores e deve lutar fortemente para o conseguir. Embora estes factores sejam importantes, não são eles que geram motivação.

Fred Herzberg diz que os motivadores são coisas como concretização de objectivos e reconhecimento, ter tarefas sensíveis e trabalho valorizado, ter responsabilidade, ter oportunidades de promoção e de crescimento pessoal. São estes factores que fazem as pessoas produzir acima da "potter line".

Claramente, se uma empresa quiser obter boa performance dos seus colaboradores tem de criar oportunidades para concretização de objectivos e reconhecimento, dando tarefas desafiantes aos seus trabalhadores.

Existem pontos previsíveis de desmotivação. Herzberg aponta três elementos:
  1. Executar o trabalho
  2. Ver o resultado desse trabalho
  3. Obter reconhecimento e também compensação
Trabalhar arduamente sem obter resultados é desmotivador. Efectuar uma tarefa e não obter resultados é desmoralizador. Por outro lado, se alguém se esforça, vê os resultados do seu esforço, mas não recebe reconhecimento e compensação pelo seu empenho, então isso é devastador. É o que acontece com a maioria dos trabalhadores no nosso país.

Baixar salários abaixo da "potter line" devasta a motivação e não cria competitividade. Qualquer mente inteligente consegue perceber isso.

A alternativa empreendedora será criar pequenos negócios em que as pessoas desempregadas e dependentes de rendimentos precários e incertos possam sentir realização, ver os seus resultados e obter reconhecimento e compensação pelo sua própria dedicação.

O incentivo ao empreendedorismo deve ser criado através da criação de leis mais rígidas que eliminem a criação de monopólios representados por uma única empresa ou por várias empresas que formam cartéis secretos.

Para iniciar um negócio devemos começar por inventariar tudo aquilo que sabemos fazer e quais as actividades para que temos competências.

De seguida devemos fazer um "brainstorm" sobre as várias hipóteses de negócio possíveis de vir a criar. Uma vez descoberto o potencial negócio a criar deve-se analisar a concorrência existente para o mesmo e fazer um estudo de mercado para avaliar a aceitação da iniciativa.

Uma vez comprovado o nicho a trabalhar deve-se considerar os canais com que vamos chegar ao cliente final:
  • Lojas online
  • Venda directa
  • Telemarketing
  • Parceiros / Revendedores autorizados
O recurso a consultoria externa aconselha-se sempre que o empresária não domine convenientemente o planeamento do arranque de actividade.


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Alfredo Simões
Consultor de empresas

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Actualização de software de facturação

Está disponível uma nova actualização de software de facturação devido ao facto de já ter saído nova legislação no início de Janeiro deste ano.

Durante 2013 as empresas foram obrigadas a instalar várias actualizações pelo facto de terem havido várias novas legislações durante o ano.

As consecutivas alterações à legislação têm impacto na operação das empresas, levando-as a duas possíveis posturas:
  • Serem cumpridoras e estarem permanentemente preocupadas com as alterações legisladas 
  • Correrem riscos de infracções e penalizações fiscais por falta de compatibilidade com os sistemas da AT nomeadamente o carregamento das versões SAF-T no site e-factura 
Os fabricantes de software passaram a emitir licenciamentos mensais para ultrapassar estas preocupações e evitar que os clientes corram riscos desnecessários.

A ASCMI criou a solução PACK MINHA FACTURA que permite as seguintes vantagens principais:
  • Certificação legal e fiscal 
  • Actualização mensal automática 
  • Segue as tendências do mercado 
  • Custos fixos previsíveis 
  • Desenvolvimento contínuo 
  • Redundância com backup online 
  • Acesso remoto ao ponto de venda 
  • Investimentos reduzidos em equipamento 
Outras vantagens:
  • O valor apresentado é mensal. 
  • O serviço poderá ser suspenso e reactivado sem custos adicionais. 
  • A factura dos serviços clouding é emitida no primeiro dia de cada mês. 
  • Não existem custos de actualizações no serviço clouding. 
A solução está disponível para Retalho e Restauração e o pagamento pode ser mensal ou anual.

Qualquer que seja a marca e a versão do software em utilização, será possível migrar os dados sem custos ao optar por incluir implementação e assistência na mensalidade.

Podemos fazer uma simulação da mensalidade clicando em PACK MINHA FACTURA

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Alfredo Simões
Consultor de empresas

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Como fazer o diagnóstico da sua empresa

Conhecemos muitos empresários que se sentem frustrados com lucros baixos, com a falta de crescimento, ou com o stress de exigências sem fim​​. Muitos lutam com todos os três casos.

Embora cada empresa seja diferente, existem pontos comuns em todas elas.

Basta ter falta de controlo num desses pontos comuns para que isso possa resultar num desempenho medíocre, numa existência de tensão contínua ou no fracasso total. Essa é uma razão porque a taxa de fracasso das pequenas empresas é tão alto. 

Se não está satisfeito com o desempenho da sua empresa, reveja esta lista:


Marketing


  • Segmentação - Tem uma estratégia para alcançar os melhores clientes potenciais através dos seus esforços de vendas e marketing? Uma abordagem não planeada fica muito cara e é ineficiente para qualquer empresa, especialmente uma que seja pequena. Qual é a percentagem dos potenciais clientes que contacta que realmente compram o seu produto ou serviço?
  • Publicidade e Relações Públicas -. Existem muitas opções para colocar um anúncio ou como executar uma campanha de relações públicas. O problema de muitas pequenas empresas é que suas actividades de marketing são dependentes principalmente do contacto de vendedores que as contactam para aderirem a algo usual. Qualquer forma de publicidade ou de relações públicas que se tornem ineficazes podem ser não somente um desperdício de dinheiro, mas também um desperdício de oportunidade. Se não planeia a sua comunicação, se está a actuar como fazia há dez anos atrás, provavelmente está cada vez mais com piores resultados.
  • Mensagem - Muitas empresas ainda usam esta linha: "Vamos exceder as suas expectativas." Foi uma boa linha quando foi pensada pela primeira vez. Agora, ela já é velha e demasiado batida. É uma linha cansada e que precisa de ser reformada. A sua empresa precisa de exceder as expectativas dos seus clientes com a sua própria mensagem de características únicas. Talvez não seja uma só linha. Talvez seja uma mensagem mais completa. Seja o que for, ela deve dizer algo sobre a sua empresa que tenha significado para os seus clientes potenciais.


Gestão


  • Recrutamento - Não há nada mais importante do que contratar as pessoas certas. Recrutar as melhores pessoas é uma habilidade que não é inata do empreendedor típico. A sua empresa tem uma metodologia de recrutamento? O recrutamento por tentativa e erro é uma maneira muito cara e dolorosa de construir uma equipa. O recrutamento das pessoas certas depende muito de uma boa gestão. Qual a percentagem de pessoas que contrata que funcionam bem? Este valor costuma estar entre os 80% e 90%, e diminui consideravelmente num ambiente de baixa remuneração.
  • Despedimentos -. Este é um assunto pouco agradável, e é especialmente desconfortável nos dias de hoje. Mas na realidade dos negócios, algumas pessoas simplesmente não se conseguem adaptar a alguns trabalhos específicos, como por exemplo vender. Muitos patrões evitam despedir a todo custo, deixando-se ir até à falência, porque querem manter uma imagem de "boa gente". Na realidade, tanto os seus clientes como os outros funcionários competentes apenas irão avaliar essa atitude como irresponsável. Existe um teste simples: Tem pessoas que trabalham para si, sobre as quais se sentiria aliviado se não viessem trabalhar amanhã e decidissem deixar a empresa? Se a resposta for sim, isso não é um bom sinal, especialmente se o empregado é um familiar.
  • Operacionalidade - Formação, normas, apoio, reconhecimento, sistemas, indicadores chave de desempenho, acompanhamento, etc. A sua empresa está a atingir os objectivos planeados? Os seus clientes estão satisfeitos? Tem a certeza? Qual é a rotatividade dos seus funcionários? Eles estão contentes e felizes por trabalharem na sua empresa? Será que eles o informam se não estiverem satisfeitos? Trabalha com pessoas que lhe dizem a verdade dos factos? Grita com o seu pessoal? Tem casos de bons colaboradores que deixaram a sua empresa para ir ganhar mais dinheiro num concorrente? Isso é frequentemente uma indicação de outros problemas latentes.


Contabilidade e Finanças


  • Contabilidade - Muitas empresas aparentemente bem sucedidas entraram em apuros por terem negligenciado a informação da contabilidade até ter sido tarde demais. A contabilidade não é apenas para tratar do pagamento dos impostos. Trata-se de informação, percepção e controlo. Uma boa contabilidade não vai tornar o seu negócio bem sucedido, mas uma contabilidade descuidada pode destruir qualquer negócio. Tem alguém a controlar os clientes a receber, a avaliar o risco da abertura de novas contas a crédito e a verificar que as contas existentes estão em dia? Consegue disponibilizar as suas contas para uma auditoria imprevista? Consegue através das suas demonstrações financeiras explicar a situação actual da sua empresa?
  • Preços -  Esta é provavelmente uma matéria adormecida. Quantas vezes já vimos empresários, que se colocam fora do negócio, ou que nunca conseguem fazer o dinheiro que deveriam, por causa de más políticas de preços, ou pelas ausência delas? Cobram preços que não têm qualquer relação com os custos ou com a proposta de valor. Esta é uma das razões que justifica que a empresa tenha uma contabilidade com precisão - para que possa determinar o verdadeiro custo de um produto ou serviço. Os seus vendedores podem flexibilizar os preços nas propostas que entregam aos clientes? Se têm flexibilidade, eles vendem a um preço que permite que haja lucro?
  • Financiamento - A maioria das empresas precisa de algum tipo de financiamento. Quer ele seja proveniente de investidores, bancos, cooperativas de crédito, factoring ou até mesmo de cartões de crédito, existe muito a conhecer e a entender nesta área. Esta é outra situação em que uma boa contabilidade pode ser de grande ajuda. Ou não. Se tiver simplesmente um contabilista que trata das suas declarações de impostos ou dos salários do seu pessoal e não tiver alguém experiente em ajudar empresas a crescer e a obter bons resultados, talvez possa procurar muita informação em livros e documentos online sobre como gerir bem uma empresa. Mas em alternativa pode contratar um consultor competente para o ajudar. Eis um teste: Você sabe qual é o rácio de solvabilidade (capital próprio / passivo total) da sua empresa?


Liderança

  • Qualquer um dos tópicos acima apresentados dará para escrever mais um livro sobre o assunto, mas a liderança também não é excepção. Pensemos em várias relações: visão, direcção, inspiração, suporte. São semelhantes à gestão, mas não são a mesma coisa. Nas empresas grandes que têm crescimento consistente, a liderança fica facilitada quando existem vários níveis de gestão. Numa empresa pequena, o chefe tem de gerir e liderar. O patrão tanto está a escrever uma carta para alguém que violou a política de créditos, como de seguida está a tentar inspirar as tropas. Talvez gestão seja empurrar e liderança seja puxar. Não é fácil fazer os dois movimentos ao mesmo tempo.


Caso esteja bem ou mal pontuado nesta lista, tenha em mente que é uma luta contínua. Os empresários de sucesso estão constantemente a lutar com quase todos os itens desta lista.

E você como faz?


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Alfredo Simões
Consultor de empresas

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Presença online na internet

Há algum tempo atrás fui visitar uma pequena vila na província, que entre as suas atracções tem um local que dá pelo nome de "Pulo do lobo"...

Não sei como esta designação se tornou famosa pois não passava de um estreitamento da largura do rio local onde a corrente de água era impressionante. Se alguém caísse naquelas águas dificilmente sairia de lá com vida. Certamente o nome "Pulo do animal" estará associado a outros factos históricos que para aqui não interessam.

O facto é que visitamos a vila e percorremos vários quilómetros por uma estrada de terra para ver o lugar onde se dava o pulo.

Ao chegar à vila vimos algumas pessoas sentadas no jardim junto ao local onde estacionamos. Um de nós perguntou a um dos autóctones que ali aproveitava o calor do sol, onde haveria um restaurante onde se comesse bem.

O Senhor foi muito prestável, indicou-nos um restaurante. E fez mais. Levou-nos até lá e disse no restaurante: "Estão aqui estes Senhores que querem comer bem". Vi que o suposto dono do restaurante lhe serviu uma bebida como agradecimento.

Depois de estarmos sentados, um dos meus amigos disse: "Fiz aqui uma pesquisa online no meu telemóvel e já tinha visto que há um restaurante bom aqui perto e até gostei muito do aspecto da comida através das fotografias que eles têm disponíveis."


Haverá actualmente muita gente a perguntar informações às pessoas que estão paradas à beira da estrada?

Será que as pessoas estão cada vez mais a usar os telemóveis para encontrar locais onde comer, onde dormir, onde comprarem, onde se divertirem?

Parece que sim.


É mesmo vital ter uma presença bem cuidada na internet. Actualmente é um factor crítico de sucesso para qualquer negócio.

Será que posso encontrar o seu negócio na internet?


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Alfredo Simões
Consultor de empresas

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Remunerações, comissões e prémios

Hoje Barack Obama disse no congresso que vai dar ordem às empresas para que o salário mínimo passe a ser $ 10,10 (7,30 €) por hora.

Angela Merkel confirmou o salário de 8,50 € por hora para a Alemanha.

Em Portugal, os jotas querem baixar os 485,00 € mensais (2,76 € por hora) e fazem tudo para piorar a situação e facilitar os despedimentos. Quanto ganhas ó jota? 

E os grandes empresários não têm vergonha? Não sabem que a motivação é o caminho para a produtividade? Repartam mais um pouco com quem vos dá comer...


A remuneração do pessoal é um factor-chave para o sucesso das empresas. 

As empresas que dão ênfase à sua responsabilidade social de criar emprego e proporcionar um nível de vida aceitável aos seus colaboradores são as que têm mais sucesso.

A definição de remunerações, comissões e prémios de maneira justa incita os colaboradores a vestir a camisola da empresa e a lutar pelo seu crescimento, ao mesmo tempo que têm a garantia de estar a melhorar a qualidade da sua vida pessoal.


Como avalia o desempenho dos seus colaboradores para que garanta compensações justas e tenha pessoas empenhadas na sua empresa?

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Alfredo Simões
Consultor de empresas

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Canais inovadores de comercialização


Olá. 
Eu sou o Alfredo Simões, consultor de empresas, e estou aqui hoje para lhe falar de canais inovadores de comercialização.

Actualmente as empresas têm necessidade de expandir os seus negócios para outros mercados, deixando de se limitar aos seus clientes locais.

A ACEPI, a Associação do Comércio Electrónico e Publicidade Interactiva, tem sido uma entidade precursora da utilização desta alternativa de comercialização, já muito utilizada na nova economia digital.

Os clientes têm vindo aumentar gradualmente a sua confiança em comprar online. As empresas confiáveis que conseguem sucesso vendendo online, disponibilizam informação sobre a empresa, nomeadamente a sua localização física e os seus contactos telefónicos, para assegurar ao cliente que se trata de um negócio real e que tem sempre um atendimento no momento necessário para qualquer tipo de dúvida ou esclarecimento.

Nós, consumidores e empresas, escolhemos as empresas de quem compramos, principalmente pela confiança que nos é transmitida pelos amigos dessas empresas, com base na notoriedade das marcas que elas usam, e com base no valor de experiência de compra que elas nos proporcionam.

Agora, passo a relatar alguns casos de empresas que decidiram começar a usar o comércio electrónico como um canal alternativo de comercialização e venda online:

  • Um nosso cliente, subscritor da nossa avença de assistência informática, o Seguro de Assistência, disse-nos num contacto de acompanhamento que regularmente efectuamos com os nossos clientes, que estava a sofrer um decréscimo de vendas por causa da crise e que não estava a conseguir pagar as suas contas. A sua empresa comercializa electrodomésticos e presta assistência técnica em casa dos clientes. Fica localizada numa pequena vila do Alentejo Litoral. Aconselhamos a instalação e a implementação de uma loja online. Após avaliar as vantagens, o nosso cliente tomou a decisão e instalamos a sua loja online rapidamente. Passados poucos dias, telefonou-nos a dizer que tinha recebido a primeira encomenda originária do Alto Alentejo. Começou a aumentar as suas vendas, expandiu a sua zona de intervenção onde operava e conquistou novos mercados e novos clientes.
  • Um outro empresário, experiente nas áreas de hotelaria e retalho, telefonou-nos a dizer que gostava de aumentar as vendas mas que não estava a conseguir. Pesquisamos na internet pelo seu ramo de actividade e pela sua localização, mas a sua empresa nunca aparecia nos resultados do google, embora tivesse um site online. Acontecia que o site tinha sido criado há muito tempo, usando uma tecnologia ultrapassada a que os motores de busca já não dão relevância. Estabelecemos um plano de acção para recriar a sua presença na internet e expandir a comercialização dos seus produtos de artesanato regional a outras localizações. Aderiu à avença de consultoria marketing e à avença de manutenção de site / loja online. Estamos neste momento a implementar um plano de marketing digital, incluindo análise de vendas, SEO, pesquisa online, blogging, email marketing, renovação do site antigo, web copywriting, criação de novos conteúdos e implementação de uma  loja online.
  • Eu costumo usar botas de cano médio durante o inverno, porque são bastante quentes e confortáveis. Da última vez que fui ao Porto para uma reunião de consultoria num cliente, voltei à loja onde habitualmente compro calçado pela sua qualidade e deparei-me com um cenário novo: a área da loja tinha diminuído, assim como o número de produtos em exposição e o número de pessoas a atender também era menor. Explicaram-me que metade da loja tinha sido aproveitada para instalar um escritório local e que a diminuição dos produtos em exposição se devia ao facto de terem implementado uma loja online. Agora enviam os produtos directamente do armazém para o cliente final. Acabei a escolher o calçado que queria através dum acesso à internet existente na loja. Paguei online com cartão de crédito e passados dois dias tinha o calçado em casa com a garantia de devolução se algo não estivesse a meu gosto.
  • Numa outra viagem, parei o carro e peguei no telemóvel, entrei na internet e fui ao Google. Pesquisei: restaurante + <o nome da localidade>. Cliquei no primeiro restaurante da lista. Entrei no site, verifiquei a sua localização e contactos. Dei uma vista de olhos na ementa. Percebi que tinha uma loja online com uma funcionalidade interessante. Podia escolher o prato que iria comer e indicar uma hora prevista de chegada. Registei-me na loja online do restaurante, preenchi rapidamente os meus dados, escolhi o prato que iria comer e claro, fiquei automaticamente com mesa reservada. Para desvanecer a minha desconfiança telefonei a confirmar. A voz simpática que me atendeu, já sabia tudo sobre mim e sobre a minha escolha a partir dos dados que eu tinha acabado de entrar. À hora marcada, quando cheguei ao restaurante fui tratado cordialmente pelo meu nome e conduzido à mesa. Rapidamente fui servido com o prato que tinha encomendado online.
  • Um último exemplo para acabar: uma empresa fabricante de produtos de cortiça começou a sua actividade de exportação pelo facto da sua loja online, criada a pensar na expansão da sua actividade, ter suporte de vários idiomas, ter conteúdos que despertam a compra por impulso e ter a capacidade de criar credibilidade para a empresa e notoriedade para a marca.
Não justifique a sua falta de clientes, com a crise ou com a falta de estacionamento à porta da sua empresa. 
  • Talvez NÃO tenha AINDA percebido que o processo de compra já não começa na sua loja;
  • Talvez NÃO esteja a dar correcta visibilidade à sua empresa na internet;
  • Talvez NÃO esteja a usar as ferramentas adequadas para trabalhar num mercado mais alargado;
  • Talvez NÃO esteja a comunicar com as pessoas certas, aquelas cujas bolsos albergam o dinheiro que falta nos bolsos das outras.
Responda às seguintes perguntas, por favor:
  1. Qual é o seu ramo de actividade?
  2. Que canais de comercialização está a usar?
  3. Como analisa as suas vendas?
  4. Como controla a sua equipa de vendas? 
  5. Como gere as suas oportunidades de venda?
  6. Como faz a gestão do relacionamento com os seus clientes?
  7. Como funcionam os seus principais concorrentes?

Pense no que acabou de ler.
Pense positivamente como pode aumentar as suas vendas.
Pense como pode expandir a sua zona de intervenção no mercado. Talvez consiga começar a vender a mais clientes e talvez a exportar para outros países.

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Alfredo Simões
Consultor de empresas

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